Archive for January 2015

Derecho de Nacimiento – Natala Lafourcade

Voy a crear un canto para poder existir
Para mover la tierra a los hombres y sobrevivir
Para curar mi corazón y a la mente dejarla fluir
Para el espíritu elevar y dejarlo llegar al fin

Yo no naci
Sin causa
Yo no naci
Sin fe

Mi corazón pega fuerte
Para gritar a los que no sienten
Y así perseguir a la felicidad

Voy a crear un canto para el cielo respetar
Para mover las raíces de este campo y hacerlo brotar
Para mover las aguas y el veneno verde que hay por ahí
Para el espíritu elevar y dejarlo vivir en paz

Yo no naci
Sin causa
Yo no naci
Sin fe

Mi corazón pega fuerte
Para gritar a los que nos mienten
Y así perseguir a la felicidad
Y así perseguir a la felicidad

Es un derecho de nacimiento
Es el motor de nuestro movimiento
Porque reclamo libertad de pensamiento
Si no lo pido es porque estoy muriendo

Es un derecho de nacimiento
Comer los frutos que dejan los sueños
En una sola vos y sentimiento
Y que este grito limpie nuestro viento

Voy a crear un canto para poder exigir
Que no le quiten a los pobres lo que tanto les costó construir
Para que el oro robado no aprecie nuestro porvenir
Y a los que tienen de sobra nos les cueste tanto repartir

Voy a elevar mi canto para hacerlos despertar
A los que van dormidos por la vida sin querer mirar
Para que el trono lleve sangre lleve flores y el mal sanar
Para el espíritu elevar y dejarlo vivir en paz

Yo no naci
Sin causa
Yo no naci
Sin fe

Mi corazón pega fuerte
Para gritar a los que no sienten
y así perseguir a la felicidad

Es un derecho de nacimiento
Es el motor de nuestro movimiento
Porque reclamo libertad de pensamiento
Si no la pido es porque estoy muriendo

Es un derecho de nacimiento
Mirar los frutos que dejan los sueños
En una sola vos un sentimiento
Y que este grito limpie nuestro viento

Es un derecho de nacimiento
Es el motor de nuestro movimiento
Porque reclamo libertad de pensamiento
Si no la pido es porque estoy muriendo

Es un derecho de nacimiento
Comer los frutos que dejan los sueños
En una sola vos un sentimiento
Y que este grito limpie nuestro viento

Rebeldia e Revolução

O homem ainda não chegou ao ponto em que os governos possam ser descartados. Anarquistas como Kropotkin são contra o governo, a lei. Ele queria que isso acabasse. Eu também sou anarquista, mas de um modo completamente contrário ao de Kropotkin.

Eu quero elevar a consciência da humanidade até o ponto em que o governo se torne inútil, os tribunais fiquem vazios, ninguém seja assassinado, ninguém seja estuprado, ninguém seja torturado ou molestado.

Vê a diferença? A ênfase de Kropotkin é acabar com os governos. Minha ênfase é elevar a consciência dos seres humanos até o ponto em que os governos passem a ser, espontaneamente, inúteis; até o ponto em que os tribunais comecem a fechar, a polícia comece a desaparecer porque não há trabalho, e é dito aos juízes, “Achem outro trabalho”.

Sou um anarquista de uma outra dimensão muito diferente.Primeiro, deixe que as pessoas se preparem, e então os governos desaparecerão por conta própria.

Não sou a favor de acabar com os governos; eles estão preenchendo uma certa necessidade. O homem é tão bárbaro, tão vil, que, se não fosse impedido pela força, toda a sociedade seria um caos.

Não sou a favor do caos. Quero que a sociedade humana se torne um todo harmonioso, uma grande comunidade em todo o planeta: pessoas meditando, pessoas sem culpa, pessoas de grande serenidade, de grande silêncio; pessoas rejubilando-se, dançando, cantando; pessoas que não querem competir com ninguém; pessoas que descartaram a própria ideia de que são especiais e têm de provar isso tornando-se o presidente da república; pessoas que não sofrem mais de complexo de inferioridade. Então ninguém quer ser superior, ninguém ostenta grandeza.

Os governos evaporarão como gotas de orvalho sob o sol da manhã. Mas essa é uma história totalmente diferente, um enfoque totalmente diferente. Até que chegue esse momento, os governos são necessários.

É muito simples. Se você está doente, precisa de remédios. Um anarquista como Kropotkin quer destruir os remédios. Eu quero que você seja tão saudável que não precise de remédios.

Você automaticamente os jogará fora — o que fará com todos esses remédios? Eles são absolutamente inúteis, na verdade, perigosos; a maioria dos remédios é veneno. Para que você continuará a acumulá-los?

Veja a diferença na ênfase. Eu não sou contra os remédios, sou contra a doença dos seres humanos que faz com que os remédios sejam necessários. Eu gostaria de ver um ser humano mais saudável — o que é possível com a engenharia genética —, um ser humano sem possibilidade de ficar doente porque nós o teríamos programado, desde o nascimento, de modo que ele simplesmente não possa adoecer, teríamos feito arranjos no seu corpo para que ele combata qualquer doença.

Certamente a medicina desapareceria, as farmácias desapareceriam, os médicos desapareceriam, as faculdades de medicina fechariam as portas. Mas eu não sou contra eles! Essa será simplesmente uma conseqüência de uma humanidade saudável.

Eu quero um só mundo, uma só língua, uma só religiosidade, uma só humanidade — e, quando a humanidade tiverrealmente amadurecido, um só governo.

O governo não é algo do qual possamos nos gabar. É um insulto. A existência dele é uma indicação de que você ainda é bárbaro, de que ainda não existe uma civilização; do contrário, para que seria preciso um governo para mandar em você?

Se todos os crimes desaparecerem, se todos os medos de que outras pessoas possam explorar você, assassinar você, desaparecerem, o que você fará com toda essa burocraciado governo?

Você não pode deixar que ele continue, pois ele é um fardo para a economia da nação, um grande fardo, e vai ficar cada vez maior.

Osho, em “Liberdade: A Coragem de Ser Você Mesmo”

Camelos e Banheiras

O leão você tem de se tornar por si mesmo, lembre-se. Se não decidir se tornar um leão, você nunca se tornará um. Esse risco tem de ser tomado pelo indivíduo. Trata-se de um jogo de azar. E é muito perigoso também, pois ao virar um leão, você passa a incomodar todos os camelos à sua volta, e os camelos são animais pacíficos; eles estão sempre dispostos a fazer concessões. Eles não querem ser perturbados, não querem nada novo acontecendo neste mundo, pois tudo o que é novo perturba. Eles são contra os revolucionários e os rebeldes; perceba, nada de coisas grandiosas – nada de Sócrates e de Cristo; eles causam grandes revoluções – os camelos têm receio de coisas tão pequenas que você ficará surpreso.

Eu ouvi…

Em dezembro de 1842, Adam Thompson, de Cincinnati, encheu a primeira banheira dos Estados Unidos. A notícia a respeito da banheira do sr. Thompson logo se espalhou. Os jornais diziam que a novidade iria acabar com a simplicidade democrática da república. Veja só, uma banheira iria arruinar a integridade da república democrática. Os médicos previam reumatismos, inflamações nos pulmões, etc., etc. Os mais sábios concordavam que banhos na época do inverno enfraqueceriam a população sadia. A Filadélfia, o berço da liberdade, tentou proibir os banhos de banheira de 1º de novembro até 1º de março; em Boston, o banho de banheira passou a ser permitido apenas com prescrição médica; em Hartford, Providence, Wilmington e em outras cidades, tentou-se reprimir o hábito de tomar banho de banheira impondo-se pesadas taxas de água. No estado da Virgínia, o hábito de tomar banho de banheira levou um golpe com a decretação de uma taxa de trinta dólares para cada banheira trazida para o estado. Por volta de 1922, contudo, 889 mil banheiras eram produzidas anualmente.

Captura de Tela 2015-01-24 às 22.20.08

Os camelos são simplesmente contra tudo o que é novo, não importa o quê. Pode ser apenas uma banheira, mas eles racionalizarão o seu antagonismo.

Osho, em “Liberdade – A Coragem de Ser Você Mesmo”

Tecnoxamanismo não é isso!

Oito meses após o I Festival Internacional de Tecnoxamanismo, me lembro dessa época com certa nostalgia da minha ingenuidade. Foram 6 meses de programas semanais debatendo e desenvolvendo o conceito que chegou na minha vida quase morto. No primeiro programa, a ideia era mudar o nome totalmente para “tecnoficção” ou algo do gênero. Mas essa palavra mágica “T-E-C-N-O-X-A-M-A-N-I-S-M-O” que tem a capacidade de levantar sobrancelhas e borbulhar as caldeiras de Dionísio não poderia ser desconsiderada assim, sem uma passagem pelo incentivo energético da Penny. O momento do mundo é tecnoxamanismo! Essa palavra resume a disputa evolucionária da humanidade, abre as portas da Nova Era. Não descartemos tão rápido.

Nos amamos por 6 meses. Fazíamos sexo mental toda quinta-feira às três da tarde na Rádio Interferência, nossos olhos vidrados uma na outra, jogávamos ideias de lá pra cá, rebatendo, contestando, nos complementando em uma dança criativa que ficava mais tensa e afiada conforme nossos ouvintes aumentavam, a rede se movimentava e o conceito começava a entusiasmar e horrorizar por aí. Tínhamos plateia regular com fome de interação na rádio, convidados especiais se juntavam ao caldeirão referencial de vez em quando. A maneira que criávamos no meio daquele falatório ininterrupto era absolutamente livre, não linear, egoísta e revolucionária por acontecer dentro das paredes acadêmicas da UFRJ onde os formalismos são exaltados e nada é válido sem nota no rodapé. Mudávamos vidas semanalmente.

Conforme o conceito tomava forma e criava limites em sua aura, fomos nos definindo melhor também e começando a perceber as diferenças de expectativas em relação a ele mas seguíamos na energia da complementação, diferenças que promovem o crescimento pelo debate. Não havia necessidade de concordar em nada, era só criação, canalização de ideias aleatórias em um misto de referências de ponta e um pouco de porno-terrorismo para temperar.

Durante o festival porém minhas expectativas alucinadas se fizeram mais claras e, pra variar, me decepcionei. Eu acreditava que debatíamos o futuro. Mas não era bem isso. Até agora não sei o que era na verdade. Pra quê tudo aquilo? Debates, rádio livre, hacklab, hardware livre, atividades com os Pataxós, ritual, geodésica, ayauaska, videomaking, luzes brilhantes, terreiro eletrônico, cozinha vegana, ônibus hacker, performances… Dentre os presentes: DJs, vídeo makers, hackers, artistas, malabaristas, cozinheiros, ativistas, quilombolas, indígenas, pensadores, acadêmicos, místicos, feministas, permacultores, atores, ambientalistas, performáticos, palhaços e travestis. Se o novo não sai de um festival tal que se propõe a debater a relação entre magia e tecnologia à partir de uma perspectiva de dominação tecnológica do mundo e de mentes em regime de imersão com todos os estímulos listados acima, então não sei de onde sai.

Acabou o festival e não saiu. Ai como eu estou cansada dessa energia de frustração na minha vida! Há 4 anos que não fiz nada da vida a não ser buscar de onde vai sair esse movimento verdadeiro de mudança e criação do novo. E é sempre a mesma coisa. Tudo começa lindo, cheio de amor e parcerias. Aos poucos os egos crescem, as pessoas revelam seu lado de desinteresse pelo mundo e priorizam seu prazer e finanças acima de tudo. Durante o festival a galera ia pra praia, virava noite tomando quetamina e fazendo orgias. Taí um desafio: zumbis que querem repensar tecnologia e salvar os indígenas. Poucas pessoas compartilharam conhecimento abertamente. O misticismo foi decoração. Todo mundo atrasado pra tudo. Descaso com o que fazíamos ali. Era tudo diversão intelectual punk? Estava eu no meio de gênios alternativos entediados?

Os meses que se seguiram? Ela sumiu. Foi ficar famosa. Colher sozinha todos os frutos plantados coletivamente. Deu nosso programa por encerrado. “É uma obra.” E foi viajar o mundo sentando em mesas e brilhando em aldeias indígenas.

Até quando irão me decepcionar os líderes? Eu não suporto essa coletividade sem liderança. Essa horizontalidade irresponsável e demorada. Esse consenso bate-boca que não consegue implementar. Essa falta de humildade de ouvir o que tem mais experiência. Esse ego anarquista do ninguém manda em mim. Eu quero organização, confiança e admiração. Ordem, objetivo e meta. Doação voluntária de poder e liberdade de tomá-lo de volta a qualquer momento. Escolha. Transparência. Intimidade. Raça. “Um dia quero ser que nem ele”.

Mas é cada um pior que o outro. Puta merda. Não é possível ser liderado por quem não se admira. Esta muito difícil para uma pessoa sensível admirar alguém nesse mundo à partir do momento que a percepção do outro vem da necessidade e motivação por trás. Mas ela eu admirava demais. Um encantamento carente e barato disposto a abrir mão da perfeição em troca de tamanha gratidão pelo mundo a mim aberto. Pela oportunidade de entrar em contato com aquela energia, aquele fogo, aquela mente, aquela arte. Finalmente aprendi que não se pode abrir mão. Na busca pelo movimento verdadeiro, somente um líder absolutamente verdadeiro pode ser seguido. Se não é energia jogava no lixo. Nada pior do que o brilho da vaidade no olho daquele que te guia.

[NOTE TO SELF] Lembre-se sempre: um líder verdadeiro não se assusta quando você cresce, ele se fortalece porque sabe que você é um reflexo de sua liderança. Um líder verdadeiro quer é que você cresça tanto que tome seu lugar e sua missão evolua. Ele te incentiva, SEMPRE. Um líder falso não te deixa crescer, quer te manter onde esta porque tem medo de perder seu pódio de número um. Tem medo de perder a admiração do outro. Tem medo de perder o controle. Mas quem tem medo de perder o controle não está no controle. Quem deseja manter as coisas como estão para se garantir é o [MST] que vai manter você em um movimento medíocre ganhando um salário fixo para fazer um role político qualquer que vai mudar uma linha em um documento em 10 anos (ou uns 10 mil reais em um orçamento blá). Vai te fazer umas críticas pequenas, te dizer que você não está pronto, que precisa de mais um diploma, mais uma especialização, mais uma participação em uma peça audiovisual. Um falso líder vai se importar com coisas mínimas como logos, fanpages, administração de redes sociais, coordenações e nomes para mesas. Qualquer micro ilusão que tire o olhar da macro situação histórico-planetária que vivemos. Para te manter sob seu controle, um falso líder te oferece um pouquinho mais de poder do que os outros só pra você saber que você é o preferido. Um falso líder explora seu trabalho em troca de promessas possibilidades.

E eis que o conceito se tornou aquilo que era diferença antes. Hoje em dia, Tecnoxamanismo é uma ideia extremamente materialista, voltada para a reprodução criativa de rituais e misticismo através de luzes pisca-pisca e performances trans com trajes chocantes (capas, silicone, fitas, palha, chips e durepox). Vem inovando a estética hacklabista e, talvez, incentivando a religião da tecnologia, adoração do silício e extropismo. Os rituais são reproduções bollywoodanas de cenas pagãs trocando as ervas pelas máquinas. O contato com os espíritos é simbólico através do noise, ruídos baixados no PirateBay e tocados no Itunes. Apropia-se de qualquer termo fantasioso e ressignifica-o com a linguagem da cibercultura criando novos personagens e arquétipos vazios de espírito mas suficientemente recheado para publicar-se mais um artigo ou sentar-se em mais uma mesa. Quem sabe dar uma passada na Dinamarca.

A parte do xamanismo conectou-se totalmente com a causa indígena, conectando a cultura hacklab software livre com a necessidade de educação tecnológica nas aldeias. Além de fazer um ativismo pelos conhecimentos ancestrais indígenas enquanto alta tecnologia ambiental (o que eu acho bem legal). Mas onde estão os verdadeiros xamãs no Brasil? Os poucos legítimos que ainda existem estão reservados no interior da floresta, não estão nem sonhando com tecnoxamanismo e, pessoalmente, acho bom que fiquem bem longe de todas essas máquinas mesmo. Um ou outro xamã evangélico tira umas fotos e endossa o #TCNXMNSM mas pra onde foi todo aquele debate místico pesado que fazíamos? Pra mim, quando falávamos de xamanismo, falávamos de magia total. O xamanismo indígena sendo um deles apenas. Falávamos de astrologia, ufologia, tarot, magia do caos, umbanda, espiritismo, leitura de aura, fogo sagrado, clarividência… O que aconteceu com a minha tão amada magia open source? Eu sempre defendi que todo ser humano é xamã ou pode se desenvolver bastante nessa vida para ser na próxima. Que era hora de abrir novas potencialidades humanas na disputa evolucionária que vivemos (e perdemos) agora: homem x máquina. Que era magia versus computador na veia. Todo meu respeito ao povo indígena que amo e admiro demais mas tecnoxamanismo é mais que isso. É xamanismo urbano, siberiano, kardecista… É o corpo humano funcionando em seu pleno potencial. É o sexto sentido a flor da pele. Conexão animal com o coqueiro da praia de Ipanema. Ecovilas. Permacultura. Meditação das Rosas. Festivais de Trance. Bitcoin. E como tudo isso se conecta com os novos tempos, com as novas máquinas? Máquinas artesanais. Máquinas locais. Máquinas que manipulam energia. DJs xamãs. Telepatia.

E agora é isso: Tecnoxamanismo, essa palavra tão poderosa, capaz de fazer com que pessoas viagem 20 horas de ônibus só para descobrir o que é, tomado por um ego acadêmico. Reduzido a imagens projetadas em tecidos brilhantes e debates/artigos acadêmicos rebuscados e inovadores que se apropriam de termos indígenas e mitológicos mas que quase ninguém vê nem lê. Sendo usado como pretexto de carona pra dar uma volta pelo mundo e escada na carreira de um única pessoa. Esquecido pela rede que, decepcionada, deixou de se comunicar.

Muito feio. Me senti usada. E jogada fora. Mas não é a primeira pessoa a ignorar o valor da minha energia investida no seu talento. Jurei que seria a última.

Mas sou muito grata. Se não fosse pelo tecno, o xamanismo nunca teria entrado na minha vida. Sigo vivendo a minha diferença de conceito. Estudando. Aqueles meses de debate e criação finalizados com aquele escândalo de festival serviram para definir grande parte do que eu quero fazer na minha vida. Me abriu os olhos para o estado tecnológico futurista absolutamente apocalíptico que se aproxima. Aprendi demais. Não só sobre a tecnomagia mas também sobre a promiscuidade travestida de feminismo e o feminismo que faz sentido pra mim. Aprendi muito sobre loucura, sobre autenticidade e vaidade. Mas, acima de tudo, descobri que OS ROBÔS ESTÃO CHEGANDO e não temos tempo a esperar. Em 10 anos eles estarão entre nós. E nós precisamos ter bons motivos para continuar vivos. Precisamos fazer coisas que eles jamais saberão fazer. Precisamos relembrar a magia. Rápido.

Uma coisa é certa: eu amo essa palavra. E minha história com ela está apenas começando.