Ser selvagem também é ser simples.
Uma mulher selvagem é uma mulher livre pra fazer suas escolhas.
Ela escolhe seus compromissos e os honra à partir da sua liberdade.
Ela escolhe seus relacionamentos e segue os acordos que ambos concordam à partir da sua liberdade de concordar e agir de acordo com seus combinados.
Porque ela deseja algumas coisas, pode até abrir mão de algumas outras. Ela é livre pra fazer suas estratégias de vida.
Mas ela jamais abre mão da sua liberdade em troca de seja lá o que for. Não por dinheiro. Não por ajuda. Não por poder. Não por magia. Não por luxo. Não por família. Não por prazer…
Simplesmente não é uma troca que ela considera.
E por isso, muitas vezes, parece que ela perde.
Ela abre mão até mesmo dos seus maiores sonhos – se vivê-los vier atrelado com condições que limitam sua liberdade.
Às vezes é com pesar que ela encerra processos que estavam muito maravilhosos. E diminui de tamanho.
Ela até precisa de um tempo de luto, de tão grande que são certas perdas.
Mas ela não perde a sua liberdade. E isso só é possível porque a mulher selvagem é simples.
Ela não precisa de muito – embora saiba o seu valor e merecimento e esteja aberta pra receber a abundância material sem culpa.
Mas ela se contenta com o que tem.
Nunca se esquece da alegria de morar 6 meses em uma barraca de camping na floresta.
É grata pelo seu dia a dia e por ser quem ela é.
Ela confia mais que tudo em si mesma.
É a sua simplicade que lhe possibilita sempre escolher ser menos mas ser livre.
Muita gente não entende. Às vezes nem ela entende também – mas tá tudo bem. Ela não precisa prestar contas de suas escolhas.
E ela segue caminhando e recaminhando sem nunca perder a esperança de um dia poder ter tudo E ao mesmo tempo SER LIVRE.
Aí sim.
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