Médico fica doente?
Atleta quebra o pé?
Então porque tantas pessoas tem a ideia de que quem trabalha com cura precisa ser 100% curada, perfeita, iluminada?
Que curandeiras e mulheres medicina não podem passar por processos poderosos elas mesmas?
Sendo que são exatamente esses processos que fazem delas tão boas no que fazem.
É a capacidade da terapeuta de mergulhar profundo nela mesma e às vezes viver travessias desafiadoras que a qualifica para ajudar outras pessoas a se aprofundarem em si mesmas e fazerem suas travessias intensas.
É porque ela tem familiaridade com esses lugares mais sombrios nela mesma que ela é chamada para esse trabalho. O de acompanhar outras pessoas aos seus lugares difíceis se assim desejarem.
E quanto mais ela cresce como curandeira, mais interessantes são os desafios que ela enfrenta. Aprendendo mais e mais dentro dela à ajudar quem precisa.
Um dia ainda ei de ouvir: “amiga, que processo intenso você está passando! É isso que te faz ser tão boa no que você faz!”
Ninguém que trabalha com cura vive em uma núvem elevada acima dos meros mortais. Pelo contrário: somos nós que vamos lá no pântano buscar as soluções.
E sentimos. Choramos. Nos desesperamos. Nos perdemos. Duvidamos. Jogamos tudo pro alto.
E aí achamos a porta. A medicina que faltava na bolsinha.
E retornamos com novos caminhos para compartilhar!
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