Pra mim, ser uma mulher medicina é ser uma mulher muito apaixonada pela cura. A cura dela mesma antes de tudo e isso transborda para o seu serviço com outras pessoas e pro mundo.
É uma mulher que está aberta para a experimentação e faz do seu próprio corpo um laboratório descobrindo caminhos e possibilidades ancestrais no seu sangue e na sua história.
É uma mulher que coloca o pé na Terra e confia na abundância de medicina ao seu redor. Ela sabe que toda experiência a está aprofundando em si mesma. Que toda flor, árvore, água, alimento, toque, relação, trabalho e troca tem alguma medicina pra lhe dar.
Ela mantém os olhos sempre abertos à procura de novas magias que a matéria lhe oferece. Ela ama a matéria porque ela ama a cura com todo seu coração e é na matéria que ela encontra as ferramentas que precisa para sua evolução espiritual.
Seus ouvidos ouvem os sussurros de quem precisa de seu serviço. Dos seus ancestrais que precisam do seu serviço. Da sua criança interior que precisa do seu serviço. E do mundo que precisa do seu serviço. E ela aprende a ouvir e discernir o que é dela e o que é do outro.
A sua devoção à CURA é seu maior compromisso.
Ela caminha sem dúvida por matas fechadas, abrindo caminho para a verdadeira saúde: um mero mito diante da civilização doente em que nasceu.
Ela se apaixona por medicinas, pelo mergulho interior, pelo desafio da sanidade.
E desse lugar brota tudo que ela precisa. Pra si primeiro. Depois pro outro. E um dia pro mundo.
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