Sentir energia é a minha vida. Eu não me casei, não tive filhos, não construí uma carreira, não tenho dinheiro no banco. Minha obsessão e propósito de vida sempre foi a compreensão das dinâmicas energéticas que me atravessam o corpo e a cabeça e a manutenção da minha sensitividade.
É bom? Sim e não. Ser sensível demanda toda uma reestruturação interna do que é ser humano e uma reestruturação externa do sistema global capitalista em que vivemos. Porque para quem é energeticamente sensível, os nossos tempos são tão bárbaros quanto os romanos que iam ao coliseu ver leões comerem gente.
Demanda muita manutenção. Muito curso, professores, medicinas, ferramentas de purificação e proteção do campo. Terapia…
Você vai passar muito tempo atendendo às necessidades da sua energia.
Mas vale a pena.
Ser energeticamente aberto e sensível permite que você troque informação com a Biblioteca viva da Terra. Que você se comunique com os elementos, as plantas, os animais. Que você se torne o mar. Que você receba mensagens do fogo. Que você chore ao ouvir a sabedoria das árvores de 1000 anos na floresta.
Ser sensível possibilita uma maior percepção de quem são as pessoas ao seu redor. Você sabe quem elas são espiritualmente (e às vezes é bem diferente de quem são na matéria). Você sente as intenções que estão por trás dos movimentos feitos em sua direção.
Através do seu corpo, você acessa toda a verdade da Terra e do Universo.
A sua consciência se expande ao entender melhor como esse planeta funciona. O que o planeta espera de você enquanto ser vivo e se harmoniza com as dinâmicas que eventualmente abrem a abundância e a manifestação na sua realidade.
Você se torna parte material de um time invisível. Estando sempre protegida, guiada e avisada do que vem por aí.
Embora dê muito trabalho – passada a fase de construção da sua estrutura energética – jogar o jogo da vida fica muito mais fácil e bonito.
Mas se é bom ou ruim não importa. Sentir energia é o FUTURO. Essa abertura vai acontecer pra GERAL.
E na minha opinião é desse lugar que ainda viveremos uma revolução. Primeiro dentro e depois fora.
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