Criação de Humanidade

Não tá fácil ser humano. A gente se odeia muito. Odiamos uns aos outros e a nós mesmos. Somos uma vergonha! Estamos destruindo o nosso próprio planeta, estamos fazendo guerras, matando milhões de animais por causa das devastações e dos nossos hábitos alimentares. Estamos dizimando populações indígenas e todo conhecimento ancestral. Somos viciados em nós mesmos, só pensamos nos individual, na nossa roupa, nossos amigos, nossa vidinha. Manipulamos a nós mesmos para que compremos mais, para que estejamos infelizes com nosso corpo, para que busquemos no outro nossa felicidade e chamamos isso de publicidade. Criamos dinheiro imaginário enriquecendo poucos e deixando milhões na miséria e chamamos isso de mercado. Criamos doenças e inventamos remédios e chamamos isso de medicina. Enchemos a cara numa festa, levamos a que deu mole primeiro pra casa e chamamos isso de sexo. Colocamos nossos filhos em colégios que irão cortar todo seu impulso criativo e chamamos isso de amor.

Pára o mundo que eu quero descer!

Estamos acostumados a falar mal de nós mesmos. Aceitamos que somos assim. O brasileiro é muito malandro. Nós americanos somos conservadores mesmo. Corre na veia alemã essa rigidez. O Baiano é preguiçoso demais. Cearense é bicho arretado! E assim é. Aceitamos que estamos vivendo tempos de crise, aceitamos todo o horror da humanidade. Mas não aceitamos nossa responsabilidade em cima disso tudo.

E não é a responsabilidade de votar. De fazer política. De ir pra rua perder seu tempo em mais uma incontável e irrelevante manifestação. Não é a responsabilidade sobre o que você come ou deixa de comer. Nem a de com quem você se envolve ou que tipo de pessoas permite na sua vida. Não é a responsabilidade de ser você mesmo. Nem a responsabilidade do que você compra ou deixa de comprar. É a responsabilidade da realidade que você cria.

Que criamos coletivamente.

E assumir essa responsabilidade começa por negar todo esse lero lero que estamos tão acostumados a falar de nós mesmos. Parar de nos botar pra baixo e bancar que SOMOS OS SERES MAIS MAJESTOSOS DESSE PLANETA. Somos seres mágicos, energéticos, criados a imagem semelhança de Deus. Somo palco da batalha divina entre o bem e o mal. Somos a mais divina de todas as criações. E somos capazes SIM de criar nossa realidade.

Como fazemos isso coletivamente? À partir daquilo que acreditamos ser real. São as nossas crenças que constroem o mundo em que vivemos. E quem é que nos diz o que é real? Todos os dias? A todas as horas? Os meios de comunicação. Jornal, televisão e internet. E que tipo de crenças esses meios tem nos passado? Só horror. Só depressão. Desastre. Morte. Guerra. Crise. Corrupção. E assim vamos coletivamente acreditando nesse bando de KO que nos afirmam ser a verdade última e primeira do que aconteceu durante o dia no mundo e do que é possível acontecer no futuro. Nos limitamos a essas informações rasas e deprimentes do que é possível e assim abrimos mão da nossa potencialidade de criar qualquer outro possível.

TUDO É POSSÍVEL. Voar. Atravessar paredes. Magia. Encontrar um grande amor. Viver uma grande aventura de revolução global baseada na premissa do amor e da criação livre. Ser livre. Ser feliz. Ser amado. Ser realizado. Ser admirado. Ser cuidado. TUDO PODE SER.

Eu acredito que é possível criar uma realidade diferente. Resignificar a realidade atual e acreditar em um novo possível. E é possível fazer isso AGORA. Desligando o Jornal Nacional e cancelando a assinatura do Globo. Cancelando seus blogs de notícias alternativas que só escrevem uma outra perspectiva da mesma realidade. Entrando no face pra rever amigos e ignorando mais novidades sobre essa realidade velha. Mudando sua relação com os meios de comunicação e com você mesmo. Pare de fazer tudo isso e vá pintar laranjas, virar estrelas na praia, abraçar estranhos na rua, escrever contos de ficção, fazer bijuterias e viajar de mochila, abordar homens e chama-los de amor da sua vida em 5 minutos de conversa… Qualquer coisa que não seja continuar acreditando que você é um ser humano e por isso você é uma merda e o mundo é uma merda porque o jornal te disse isso de modo formal e bem documentado.

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