Me peguei dando meu poder DE NOVO numa situação repetida ontem à noite…
Começei um aprofundamento com uma xamã brasileira com quem já treinei no passado e admiro demais.
E lá vou eu me jogando no lugar da aluna que não sabe, da sensitiva que precisa de ajuda para controlar sua magia, da admiradora e da que não quer ofuscar o brilho do coleguinha com sua sabedoria e por isso se diminui e se torna a fofa.
Esse é o lugar que eu conheço. Nessa persona eu ainda me sinto mais segura.
Colocando a xamã no pedestal para me dizer o que eu posso ou não posso fazer, quem sou eu e qual o meu lugar aqui. Sem ela nem saber que tô fazendo isso, claro. Tudo dentro.
Mas depois de 2 rodadas nesse lugar de “aluninha boazinha desesperada” que terminaram muito muito mal: primeiro com os xamãs siberianos e depois com os xamãs sul-africanos (que endeusei e permiti e me fudi): consegui ver. E na hora que observei, consegui freiar.
Achei aqui no baú da escuridão.
𝘝𝘰𝘤ê 𝘮𝘦𝘴𝘮𝘢 𝘓í𝘷𝘪𝘢! 𝘍𝘰𝘨𝘦 𝘯ã𝘰. 𝘝𝘦𝘮 𝘢𝘲𝘶𝘪 𝘲𝘶𝘦 𝘵𝘦 𝘱𝘦𝘨𝘶𝘦𝘪 𝘢𝘮𝘰𝘳. 𝘚𝘦𝘯𝘵𝘢 𝘢𝘲𝘶𝘪 𝘤𝘰𝘮𝘪𝘨𝘰. 𝘝𝘢𝘮𝘰𝘴 𝘤𝘰𝘯𝘷𝘦𝘳𝘴𝘢𝘳 𝘶𝘮 𝘱𝘰𝘶𝘲𝘶𝘪𝘯𝘩𝘰.
Eu entro agora nesse processo de um lugar muito diferente.
De um lugar de “eu sei o que eu tô fazendo e quem eu sou”. De eu posso me dar tudo que eu “preciso” que ela me dê.
Eu me protejo. Eu não vou me diminuir e permitir que colegas viagem na maionese pra não ofuscá-los. Não me importo mais de ser a chata do grupo porque não preciso mais desesperadamente que gostem de mim. Eu me amo.
Não estou apegada, agarrada como se isso fosse a solução da minha vida. Pelo contrário, totalmente desapegada. Tomara que dê certo, se não der, aprendi alguma coisa com certeza.
Não preciso me provar. Não preciso da aprovação dela. Não preciso nem que ela me veja.
Eu me vejo. Eu me permito.
E desse lugar, bóra treinar.
Bóra aprender.
Bóra trocar.
Bóra agradecer muito muito por todo conhecimento recebido de todos os que passaram pela minha vida na luz e na sombra.
Alegria!!!!!
Radastakakaia!!!!
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