Bromanhur e Barthol são demônios do mais alto escalão. Eles fazem parte do seleto grupo de sete criaturas das trevas que sentam à mesa junto ao que não deve ser reconhecido jamais. São eles que planejam a destruição da raça humana, do planeta terra e de toda criação de Deus. Comandam enormes egrégoras negras de almas vingativas, odiosas, abandonadas, gulosas, orgulhosas, invejosas, luxuriosas, avarentas e preguiçosas para que executem o grande plano de extermínio da felicidade.
Sua principal estratégia de guerra é a repressão. Eles manipulam pouco a pouco todos os grandes influenciadores da humanidade para que estes pareçam cada vez mais perfeitos, mais controlados, mais harmônicos até. Transmitem a todos os homens exemplares uma enorme paz, serenidade e até mesmo felicidade. Para que todos os outros homens vejam neste controle de si, de suas emoções, nesta serenidade falsa, o caminho para a felicidade que todos almejamos. E assim a humanidade vem se reprimindo cada vez mais. Cada geração se reprimindo mais que a outra de alguma forma nova, engenhosa e criativa.
Reprime-se a raiva, a vergonha, a inveja, a tristeza, o medo, o desejo pelo poder, a arrogância, a maldade, as perversões, etc. porque foi disseminada a falsa ideia de que essas energias não podem ser sentidas para que se atinja a felicidade. Nunca se vê nenhum tipo de notícia positiva sobre esse tipo de emoção. Essas emoções, segundo a aquela que não deve ser levada a sério jamais (grande mídia), são as causas de todo tipo de guerra, corrupção, crise financeira, assassinatos… Não se pode sentir isso! Afirma a grande mentirosa e também afirmam muitas religiões.
O problema é que não é raiva, a vergonha, a inveja, a tristeza, o medo, o desejo pelo poder, a arrogância, a maldade, as perversões, etc. que estão à serviço de Bromanhur e Barthol mas a repressão delas. A repressão da sombra interna, a repressão dos nossos aspectos mais demoníacos, a repressão da nossa maldade acontece lá nas profundezas dos nossos mares da psique. Ali se aliam com aquelas memórias que não queremos lembrar. Com as experiências que não conseguimos integrar. Com a lembrança daquelas pessoas que nos fizeram sofrer, humilharam, abandonaram. E ali mesmo, dentro de nós, formam-se nossas próprias egrégoras negras comandadas pelos nossos próprios demônios.
O que é preciso reconhecer é que todas essas energias são divinas! Assim como o trovão, o raio, o tsunami, a tarântula, a anaconda, as lacraias e as baratas, tudo que há foi criado por Deus! Mas as grandes religiões criaram essa história de que existe um velhinho lá em cima bonzinho que vai te julgar se você sentir essas coisas criadas por ele mesmo? Não faz sentido algum!
A humanidade tornou-se um câncer para o planeta. Somos um orgão contaminado, um tumor. Cada um de nós é uma celulinha desse câncer. Estamos todos doentes. Nenhum de nós, a não ser alguns mestres iluminados, é completamente bom, completamente perfeito, livre de energias negativas. Nós todos temos essa doença dentro de nós. Seja ela o ódio ou o ceticismo, a raiva ou a vingança, a mesquinharia e a pequenez, o desejo pelo poder e reconhecimento e um milhão de etc! É preciso botar essa doença toda pra fora. Pra curar o planeta é preciso dançar toda sua inveja, gritar com toda sua raiva, pintar todo seu rancor, lutar boxe com todo seu ódio, nadar com todo seu desejo por poder, fazer crochê com essa sua vítima ridícula. É preciso olhar para a nossa parte horrorosa!
Porque a repressão dela está nos matando. Quando reprimimos tudo isso, não acabamos com isso, estamos transmutando apenas em outras coisas horríveis que atuam de outras formas. Uma inveja torna-se uma manipulação do outro, uma manipulação do outro torna-se uma busca pelo poder, uma busca pelo poder torna-se um desejo de controlar o marido, um desejo de controlar torna-se uma facilidade em abandonar o outro, uma facilidade de abandonar o outro torna-se uma mentira pra si mesmo, uma mentira pra si mesmo torna-se uma mentira pro outro, uma mentira pro outro torna-se uma relação devastada, uma relação devastada torna-se uma tendência para traição do parceiro, uma tendência pra traição do parceiro torna-se um prazer no sofrimento.
De uma maneira ou de outra, ela sai. Pode sair em cima do outro ou pode sair em cima de você mesmo. Se sabotando, se destruindo, se odiando, nunca se perdoando. Mas elas saem. E se não sabemos o que está saindo, de onde está vindo, viramos escravos de nossos impulsos inconscientes, marionetes dessas emoções que tanto queremos evitar.
E assim Bromanhur e Barthol, volta e meia, tiram até férias. Vão pras Cancún e permitem-se amar um pouquinho, só entre eles mesmo, sem que ninguém nunca saiba. Já que estamos fazendo praticamente todo o trabalho por eles por causa do nosso medinho dessas emoções e energias que são parte da experiência humana. Como seres humanos é nosso dever empoderar-se de TODAS as energias nos atravessam e que nos habitam. Colocar pra fora, olhar pra isso, experimentar esses estados transtornados em um espaço seguro, sem machucar mais ninguém com isso. Assumir responsabilidade pela energia que cultivamos e pelo o que causamos no outro. Botar pra fora de maneiras criativas e não passar a bola pro próximo. Porque todos somos um único câncer. Não adianta uma célula se curar deixando outra doente. É preciso que todas as células curem a si mesmas e ajudem as outras a se curar.
Sinta. Sinta muito. Sinta demais até. Sinta seja lá o que tiver que sentir. E enquanto sente, dance. Cante. Pinte. Escreva. Grave. Faça vídeo. Twitte. Faça amor consciente. Seja lá o que fizer, tire isso aí de dentro!
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