Pode ser besteira escrever sobre isso, na verdade a maior parte do que eu escrevo eu sempre acho que todo mundo que está vivo já sabe essas coisas… Mas aí depois vou dar uma caminhada na praia de Ipanema no domingo e me recordo que ainda tem muita gente sem a menor ideia de nada. É incrível como ainda existe tanta inconsciência nas cidades!
Tenho aprendido e estudado muito sobre o inconsciente, meu assunto preferido! Eu achava que eu sabia muito mas tenho aprendido que eu não sabia era nada. Porque para saber fazer o inconsciente funcionar é preciso saber em prol do quê. Colocá-lo à serviço da vida que se quer viver. Se não temos clareza de um propósito de vida, deixamos ele muito solto para influencias do coletivo, da mídia, da vibração “da tribo” (aglomerado de seres que moram no mesmo território), das egrégoras vigentes da região.
Precisamos ter consciência das áreas em que nosso inconsciente não estão nos ajudando e porquê. Eu estava vivendo um processo de auto-sabotagem muito forte. Uma recusa a viver o meu propósito, o meu sonho. Mas é claro, passei anos negando esse sonho! Afirmando vez após outra que eu não queria viver essa minha ideia obsessiva. Eu não entendia que nós TEMOS que viver nossos sonhos. Eu não sabia que esses desejos, por maiores ou mais irracionais que sejam, que pulsam dentro de nós, são a nossa missão! O nosso propósito. Eu achava que era maluquice e queria me livrar disso! Mas, lá atrás, ainda seguia o caminho desse sonho. Nunca deixei de segui-lo por mais que estivesse olhando pra outro lado a maior parte do tempo…
Até que ele chegou e me deu um tapa na cara. E eu me recusei a vivê-lo! Me recusei a seguir em frente com minhas escolhas. Em lutar pelo que eu queria! Retraí, me traí…
Mas eu não sabia que era possível! Não sabia que podia! Que Deus queria me dar meu sonho!
E agora, eu quero vivê-lo. Morrendo de medo. Mas eu quero!! Mas o inconsciente tadinho, tá cheio de NÃO. Que eu martelei durante anos pra dentro dele. Então tem uma cisão entre a parte que quer e a parte que não quer. E aí começam as sabotagens sutis e enormes.
Mas veja, eu sou dona do meu inconsciente. Eu tenho autoridade sobre mim mesma! Posso treiná-lo. E eu treino com afirmações, visualizações, sim… Mas mais ainda nas minhas ações diárias. Na minha integridade com o que eu falo e faço.
Por exemplo: se eu quero trabalhar o amor próprio e o respeito, quero me dar mais amor mas sabendo que meu pulmão não está gostando, eu sigo fumando cigarro toda hora… Qual a mensagem na verdade que eu estou mandando pro Universo? Pro meu interno?
São nas pequenas repetições sutis que sinalizamos o que somos e quem vamos nos tornar. Em nossos hábitos moram nossos destinos.
Tenho aprendido então a repetir sempre que me amo a longo prazo. Que os pequenos impulsos em momentos de alegria, aquelas pequenas concessões, coisinhas erradas que me deixo fazer, afetam toda uma vida e não apenas aquele momento exato. O amor próprio nasce de saber que se tem um propósito, uma vida que se quer viver e à partir daí, começa-se a alinhar o inconsciente para a realização deste, com cada ação, cada ato como um símbolo dessa missão realizada.
Saber que se tem uma vida incrível à viver é a maior gasolina da vida. Mudamos! Lutamos! Perseveramos! Seguimos em frente. Com atenção à cada detalhe. Sem nos deixar abater pelos pequenos e nem os grandes erros. Porque um especialista em qualquer coisa é aquele que cometeu todos os erros que podia cometer em determinada área. =)
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