Sair de 2 anos e 9 meses de celibato tem seu lado bom e seu lado ruim.
O celibato foi a experiência mais sagrada que vivi. A elevação da frequência energética, o excesso de energia que me permitiu viver processos coletivos intensos, a magia e a conexão com outras dimensões sutis que essa energia promove foi muito poderosa.
O celibato me ensinou a ser feliz sozinha. Me deu a identidade que tanto me faltou por toda a vida. Me libertou da mendiga de amor que fui durante anos.
Foi de celibato que me tornei Persephone, rainha do meu próprio submundo. Que encarei minhas amarras profundas. Que desfiz milhões de nós da minha linhagem maternal.
De fato, o celibato me colocou no caminho do sacerdócio.
E agora, um chamado material tem sido ouvido com muita resistência. A matéria me pede para relembrar a leveza de estar com os pés na terra.
Recebendo e dando prazer novamente.
Muito de mim diz sim. É hora.
Muito de mim diz não. É sagrado.
A cerveja, o cigarro e os baseados vem me convidando de volta ao profano, ao material, ao mundano. E algo dentro de mim não quer resistir.
“É preciso forçar os pontos de desequilíbrio para achar o ponto de equilíbrio” me disse o malabarista.
Aqui estou, cambaleante, entre luz e sombra. Sagrado e mundano. Feminino e masculino. Dia e noite.
Integrando a inteireza de ser humana mais uma vez.
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