Livre.

Ontem eu olhava pra praia pela janela do uber sem um pensamento passando pela cabeça.

Via tudo exatamente como é.

Sem um julgamento, sem nenhum impulso de controlar como as pessoas estavam se comportando, o que vestiam, o estado da praia, o governo, a vida…

No mesmo dia também fiz uma escolha de encerrar um processo simplesmente porque a forma de recebimento de uma medicina estava desalinhada com a minha liberdade.

Me desliguei com profundo respeito pelo que foi recebido, pela medicina ofertada, pelas pessoas que ali se encontram e pelo lindo trabalho que conduzem no mundo.

Não fui com julgamento e rancor. Fui sabendo que tudo é amor. E que a diversidade é parte integral da vida. A mesma medicina pode ser honrada de diversas formas sem deixar de ser exatamente o que aquela pessoa precisa.

E todos – sem excessão – merecem respeito por ser quem são.

Porque o respeito que emana de mim não tem nada a ver com o outro. Tem a ver comigo e com o respeito que dou a mim mesma.

Tudo isso é possível hoje porque depois de tanta caminhada, me sinto muito confiante em quem eu sou. E desse lugar é possível confiar em quem os outros são. E deixar que o mundo seja como ele é. E aceitar que a vida seja perfeita exatamente como ela está.

E assim sigo caminhando em paz.

Livre para fazer as minhas escolhas sem pressão ou condição externa.

Honrando quem escolhe outras formas de caminhar.

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