O Silêncio é a Base da Transformação

O silêncio é mesmo a base da transformação.

Eu sou péssima em meditar! Tenho uma mente MUITO mas MUITO ativa. Eu sou viciada em pensar. Me consumo pensando no futuro, na minha missão na Terra e em tudo que tenho que fazer pra chegar lá… E muitas vezes fico só no pensamento. Ação que é bom nada…

Estou há muitos anos coletando informação. Passei anos “não sabendo como”. Hoje é o oposto. Sei EXATAMENTE como fazer. O problema é fazer. Colocar a teoria que construí na prática.

E em uma conversa com uma amiga tão profunda quanto eu (sim! ela existe!) chegou a peça que faltava. O silêncio é a base da transformação. Quando não se consegue encontrar a força pra fazer, começamos com 10 minutos de foco na respiracao. 5 minutos, se 10 for muito…

Às vezes até sentar na cama, fechar os olhos e focar na respiração é impossível e tá tudo bem. Há 3 meses atrás, teria sido pra mim também. Mas, eu consegui.

E realmente, organicamente, quânticamente, a vida começou a mudar. Comecei a encontrar forças para outras ações urgentes – cuidar da minha saúde! A força veio da presença. Não da mente.

É a presença que faz a limpeza. Ela sabe fazer. E tava tudo sujo! A mente fica mandando mandando mas a força não vem da vozinha mandona. Nem da culpa de não estar conseguindo seguir a tal general.

Vem do silêncio.

É chato sentar e focar na respiração? É.

É mágico sentir-se recuperar a força para cuidar de si mesmo, também é.

Como sempre: questão de escolha.

O valor do diagnóstico

Todos estamos presos aqui ou ali. Seja na nossa abundância, nos relacionamentos, na manifestação de um lar, na criação de um trabalho que nos satisfaça profundamente. Tem alguma área que ficamos entalados.

Os xamãs siberianos dividiam suas sessões de cura em partes. A primeira parte era o diagnóstico. E cobravam 800 reais por isso. Eu achava um absurdo. Que loucura, querer me cobrar essa fortuna só pra me dizer o que eu tenho! Sem nem fazer nada pra resolver…

Hoje eu entendo. Só ver aquilo que nos prende já é uma puta de uma vitória e tem muito valor. MESMO. A maioria das pessoas tá caminhando por aí acorrentada sem nem imaginar… Esse diagnóstico às vezes leva anos pra se descobrir.

Uma vez descoberto, aí partimos pra cura. E aí são outros processos, estratégias, ferramentas que também levam muito esforço, disciplina e GRAÇA divina. É outra fase.

Mas às vezes, antes da cura, precisamos ficar ali, olhando pras nossas correntes, grades, jaulas. Sentindo. Se familiarizando mesmo. Tem momentos que é só até aí que chegamos. E ficamos.

Paralizados.

Eu sempre disse que só era possível compreender a liberdade profundamente quando se compreendia também a prisão.

Estar preso é parte de tornar-se livre.

Não tenha medo de ver aquilo que te aprisiona. Mesmo que você não tenha ideia de como se libertar. O processo começa na observação.

Estou saindo do Insta e colocando minhas captions todas aqui.

Há quase um ano atrás, eu saia da montanha sagrada onde vivi por mais de 3 anos. Exausta. Carregando 30kgs a mais no corpo. Perdida. Enrolada com um vilarejo de pessoas no meu campo energético.

Foram três anos onde o melhor e o pior que tem em mim e no outro puderam vir à tona, ser visto e amplificados.

Depois de um ano processando tudo que aconteceu em 2020, ainda não consegui resolver tudo. Passar uma pandemia em terra sagrada africana não é pra qualquer um.

Mas uma coisa é certa: mudei. Mudei muito. Amadureci. Coloquei o pé no chão. Cresci. Envelheci (adoro).

Quando saí da montanha, eu sabia que estava ingressando em uma jornada profunda. Essa jornada está apenas começando. E eu quero compartilhar um pouco com vocês.

Sou péssima em compartilhar. Nunca me sinto pronta o suficiente. Mas vou tentar.

Sobre mim

O DAY SPA Xamânico está nascendo há exatamente 10 anos.

Desde 2012, venho sendo iniciada pela vida em um caminho mais profundo e sensível de resolução de nós internos. Eu trilhei o caminho do curador ferido com todas as letras. Minha iniciação no trabalho com a cura começou vestida de uma poderosa depressão onde passei quase um ano de cama. Nenhum médico ou medicamento conseguia me tirar daquele lugar sombrio onde fui parar. Foi nesse momento que, quase sem escolha, me voltei para dentro. Para a cura alternativa e holística.

Eu acho muito interessante o convite que o destino me fez. Em 2011, um ano antes, eu trabalhava em uma ONG Inglesa de defesa do meio ambiente que lutava para garantir a participação de jovens do mundo todo em processos decisórios nas Nações Unidas. Eu era uma ativista ferrenha, eu falava para grandes públicos e mobilizava muitas pessoas para se juntarem aos esforços necessários para fazer uma diferença nessa causa tão importante pra mim. Eu participava de muitos projetos, viajava o mundo todo participando de conferências, congressos e eventos importantes. Ao mesmo tempo eu estava apaixonada, vivendo um relacionamento pessoal intenso e ainda saindo sempre para as baladas com minhas melhores amigas. Estava me formando na faculdade de Publicidade e Propaganda na UFRJ. Eu amava moda, fazer ioga, tomar umas cervejas e falar sobre a salvação do planeta terra. Eu era feliz. Eu era muito boa no meu trabalho. Tinha uma vida boa pela frente.

Mas eu não sabia de uma coisa: eu amava demais. Eu era inocente e coloquei meu coração inteiro nesse trabalho, nessa causa, nesse relacionamento, nessas amizades, nessa perspectiva de futuro. E em Janeiro de 2012, tudo morreu. O relacionamento acabou, sofri uma traição no trabalho e pedi demissão, eu descobri que as conferências das Nações Unidas não tinham intenção alguma de salvar o planeta, as amizades se separaram por diversos motivos e meu coração se quebrou em milhares de pedaços. Poucas iniciações são mais poderosas do que um coração espatifado. Dizem que o coração precisa se quebrar para deixar a luz passar através de suas rachaduras. Bem, então o meu foi iluminado.

Quando eu saí daquela depressão, um ano depois, eu não era a mesma pessoa. Na verdade, eu nunca mais fui a mesma pessoa. Eu perdi muitas partes de mim. Aquela potência que eu era, a capacidade que eu tinha de falar em público, a energia para trabalhar pra caramba e ainda sair para um monte de festas, a facilidade em lidar com pessoas, as viagens globais, a relação saudável com o masculino, até meu senso de estilo, tudo se foi. Eu me tornei um fantasma do que eu havia sido toda minha vida.

O processo foi acontecendo sem que eu percebesse. Eu me sentia péssima e tomava remédios que não melhoravam em nada além de me anestesiar da dor enorme que eu sentia. A medicação me mantinha na superfície enquanto algo muito forte estava acontecendo nas minhas profundezas passando despercebido. Quando acabou e eu consegui me reerguer, eu era um outro ser humano.

Durante um tempo eu criei um máscara e fingia ainda ser quem eu lembrava que eu era. Mas por dentro tudo era diferente. A forma como eu sentia a vida, as pessoas, as oportunidades, tudo mudou. Eu já não conseguia mais me expressar da mesma forma. Um trauma enorme não processado da perda de toda aquela expectativa pairava sobre a minha cabeça como uma nuvem.

Mas eu sabia quem eu era. Eu sabia o meu potencial. Eu já tinha me visto em ação. Então eu embarquei em um processo intenso para recuperar a mim mesma. Eu acreditava ser possível voltar a ser quem eu era antes do trauma. Depois de tantos médicos tradicionais e muito bem conceituados me darem sedativos como a solução para todos meus problemas, eu já sabia que a solução que eu buscava não viria desse lugar. Foi assim que me joguei na cura alternativa, holística, energética e xamânica.

Esse processo me levou para muitos lugares dentro e fora de mim. Vivi muitas fases nesse caminho que acabou se tornando inevitavelmente evolutivo. Tive que mergulhar muito profundo dentro de mim porque a perda de mim mesma aconteceu nesse nível, então era lá que eu tinha que ir para entender o que tinha acontecido. Quando falo do profundo, falo de alma, de vidas passadas, de ancestralidade, de constelação familiar, de inconsciente, de dinâmicas energéticas muito sutis que acontecem em determinados relacionamentos, de carma, de corpo, de instinto animal, de masculino-feminino, de sagrado, de terráqueo, de elemental, de histórias de civilizações antigas e ocultas que já passaram pela terra, de luz e sombra, falo de magia. Falo disso tudo porque esse foi o lugar que a vida me convidou a entrar e eu, em algum nível mais profundo, aceitei esse desafio.

Passei 10 anos aprendendo a explorar esse campo das profundezas com segurança, responsabilidade, cuidado e respeito. Tive muitos professores, morei em três países diferentes, fiz muitos cursos, li centenas de livros, emagreci, engordei, amei novamente e tive o coração quebrado mais algumas vezes, perdi mais partes minhas pelo caminho, recuperei algumas tantas, me meti em furadas, fui profundo demais sem estar preparada, me enrolei com mais gente do que devia e tive que passar um tempão desfazendo nós. Errei muito e por isso aprendi muito também. Na exploração de territórios desconhecidos é só a tentativa e erro que abre as novas trilhas nesses lugares ermos mesmo. Fui fazendo muitas descobertas de tesouros que estavam enterrados lá no fundo desse mar. Encontrei coisas sobre mim mesma e minha linhagem ancestral que jamais poderia ter imaginado se não tivesse inicialmente me perdido. Vi muita escuridão e, proporcionalmente, luz. Vi histórias muito antigas e possibilidades de futuro bem interessantes. A busca pela cura foi a transformação total do meu ser.

Só pode ter sido o chamado do destino mesmo porque fui me apaixonando pela arte da cura. Minha alma teve a alegria de recordar sua paixão. A vida foi me jogando em oportunidades de trabalhar com essa arte. Fui estudando, coletando técnicas e medicinas no que os xamãs chamam de a minha “bolsa de medicina”. Nela eu carrego muitas ferramentas mas a mais poderosa delas é a ferramenta que todo curador ferido recebe: novos olhos. A verdade é que eu só consigo ver no outro aquilo que reconheço dentro de mim. O curador é ferido para que possa, após curar a si mesmo, reconhecer naquele que lhe procura aquilo que já viveu e sabe o caminho de cura dentro de si. Eu já não tenho mais medo da escuridão, sou capaz de olhar pra ela em qualquer pessoa com muita compreensão de que tudo é amor. Porque já vi tanto disso em mim mesma.
Foram 10 anos onde minha cura evolutiva foi minha absoluta prioridade. Não me casei, não tive filhos, não fiz carreira, não ganhei muito dinheiro. Mergulhei, mergulhei, mergulhei. Aprendi. Vi. Senti. Experimentei. Curei. No final, o buscador acaba sendo eliminado pela busca. Eu nunca cheguei de volta onde eu comecei como eu queria inicialmente. Tem muitas partes que eu nunca recuperei mesmo e fazer a paz com essa perda fez parte do processo. Mas fui me aprofundando e recuperando o que eu nem sabia que tinha. Até que a pessoa que me tornei após esse mergulho superou a pessoa que eu tentava voltar a ser e hoje estou muito mais feliz com quem me tornei. Vivo a melhor versão de mim até agora.

O que vivi acaba sendo uma grande metáfora espiritual. Todos somos muito mais que podemos imaginar em níveis mais profundos. Somos mesmo amor, luz, uma parte do Divino, uma alma eterna que já viveu muitas vidas e aprendeu muitas lições. Eu tive a oportunidade de ver um grande potencial em mim mesma, perdê-lo e adentrar uma busca por aquilo que eu sabia que estava em algum lugar dentro de mim. Muitas pessoas não tem a experiência de saber de um potencial inato em si mesmas, de sentir com certeza que podem ser muito mais do que são hoje. Por isso, rejeitam esse aprofundamento, fogem desse caminho – não entendem o sentido da busca. Não tem a consciência corporificada de ser tão mais, de poder atingir níveis de experiência de vida mais ricos, mais complexos, mais alinhados com essa verdade eterna do seu ser. Por mais difícil e desafiador que esse processo tenha sido pra mim, me considero uma pessoa de sorte por ter aceito esse convite tão profundo e interessante da vida. Por ter tido a oportunidade de ver externalizado uma verdade interna que é de todos. Somos muito mais do que estamos acessando.

Nessa busca, já experimentei de tudo. O início do processo foi bastante desesperador, eu me joguei de corpo e alma em todo tipo de filosofia e processo terapêutico. Eu queria resolver meu problema rapidamente, me livrar daquele trauma e acabar logo com meu processo de cura. Mas nós sabemos que não é assim que funciona. A cura pessoal leva o tempo que ela precisa para ser integrada pela alma que veio aprender com aquela experiência. O tempo da alma é diferente do tempo dos homens. Na pressa, caí em lugares bastante sombrios após entregar muito meu poder nas mãos de mestres e curandeiros do mundo todo. Aos poucos fui aprendendo a dosar melhor as minhas escolhas e a cuidar melhor de mim nesse nível tão profundo. Aprendi a tirar meu poder da mão do outro. Fui criando meu padrões de trabalho energético, protocolos de segurança espiritual e linguagem intuitiva própria com a qual me comunico com a vida que acontece ao meu redor.

Hoje em dia, no lugar de terapeuta xamânica e mulher medicina, às pessoas que sentem o chamado pelos processos que crio, ofereço uma seleção de técnicas que se destacaram dentro de tudo que já pude experimentar e viver no Brasil e no mundo como o que há de melhor na tecnologia espiritual e de cura terapêutica e quântica. Tudo que utilizo em minhas sessões já foi profundamente integrado no meu próprio processo de cura e passado por padrões de qualidade energéticos muito rígidos que são os padrões de integridade que aprendi com meus professores e com a vida e hoje exijo de mim mesma em tudo que eu faço.

Me tornei o que a vida me convidou a ser. Nesse caminhar já tive a oportunidade de fundar dois espaços de cura na África do Sul onde vivi durante 3 anos e de realizar sessões de Fogo Sagrado – Alinhamento Energético com pessoas de diversas nacionalidades do mundo inteiro, ajudando-as a viver vidas mais alinhadas com quem verdadeiramente são e a permitirem a entrada do que tanto sonham e desejam em suas vidas.

Além disso, também vivi do trabalho como massoterapeuta em SPAs do hotéis cinco estrelas tanto na África do Sul como no Brasil. Hoje trabalho no Belmond Copacabana Palace e no Hotel Emiliano no Rio de Janeiro. Isso me proporciona a integração dos padrões de um ambiente de relaxamento luxuoso internacionalmente reconhecido e me inspira a criar em meu próprio projeto experiências de alta qualidade e padrões semelhantes.

No Day SPA Xamânico eu juntei minhas técnicas favoritas de cura e aprofundamento em mim mesma em um circuito sagrado de muita magia e transformação aberto a todos. Sabendo da necessidade cada vez maior de relaxamento, entrega e cuidado pessoal que esses tempos nos pedem e da necessidade de cura e maior conexão com o que está pulsando internamente dentro de nós, estou parindo esse trabalho sem igual.

Um retiro de um dia para uma única pessoa, permite que adentremos profundamente nas suas necessidades individuais de cuidado, apoio e cura, façamos uma limpeza daquilo que está bloqueando seu processo de crescimento pessoal e sua abundância, exploremos juntas seus desafios emocionais e energéticos, além de nos conectarmos com a sabedoria e o relaxamento corporal trazendo uma profunda integração para um renascimento para a vida e seu propósito divino.


Em conexão com nosso habitat animal natural, dentro de um Oásis urbano no meio da natureza, com uma abundância elemental especial, acontece nosso dia juntas/os. A Casa da Águia é um espaço que vem ancorando trabalhos de cura profunda há mais de 20 anos no Rio de Janeiro. Um espaço que tem seu campo energético cuidadosamente cuidado pelos seus guardiões para proporcionar uma experiência segura onde aqueles que chegam consigam se esvaziar e se entregar para um processo de renovação e ancoramento em seus corpos e almas.

Nos próximos capítulos farei uma apresentação do circuito de técnicas que acessaremos durante o seu Day SPA Xamânico e da potência que a conexão com esse ambiente elemental traz para todas as vidas que reconhecem seu valor.

O que é Xamanismo

Eu acredito que essa é uma resposta bastante subjetiva hoje em dia visto que este é um conceito em intensa expansão no mundo e que diversas culturas abordam a prática xamânica de formas completamente diferente.


O xamanismo é a espiritualidade ancestral e primordial da humanidade. Considerado como “a primeira das religiões”. Os povos considerados primitivos sempre cultivaram uma conexão reverente com os espíritos da natureza. O xamanismo considera que todas as coisas (animadas e inanimadas) são vivas e participam de uma sagrada teia de interdependência entre si. É uma afirmação comum no xamanismo a frase “todos somos um” pois afirma-se que todos somos parte integrante e importante desse todo onde cada um tem igual importância perante o Grande Espírito, o Grande Mistério, Gaia, a Grande Mãe. Esses são os nomes da força divina maior que outros chamam de Deus.


No xamanismo estamos sempre em celebração e reverência dos processos da vida no planeta Terra. Somos guiados pelos ciclos naturais do dia, da lua, das marés, da fertilidade e das estações. Recebemos mensagens dos quatro elementos (fogo, vento, água e terra) e abrimos campos de cura com a ancoragem das quatro direções (norte, sul, leste e oeste). Recebemos força e instrução de animais e guias espirituais. Incorporamos as características dos animais, das terras onde vivemos e passamos, das sementes que plantamos, dos seres com quem trocamos. Somos afetados profundamente pelo meio ambiente onde vivemos. Caminhamos mais perto da natureza selvagem que existe dentro de nós mesmos. Não perdemos a conexão com o animal que biologicamente jamais deixamos de ser.


Agradecemos sempre pela oportunidade sagrada que é estar vivo no planeta Terra pois somos conscientes de todos os milagres que tiveram que acontecer para que chegássemos até aqui. Honramos todos os ancestrais que vieram antes e suas batalhas de sobrevivência que possibilitaram a nossa presença tão breve na Terra que é uma escola sagrada de maestria de amor – a frequência criadora de tudo. Nessa escola da vida, somos constantemente convidados a tornarmos ainda mais humildes perante esse Grande Mistério. Somos instigados a fazer as perguntas mais profundas sobre a vida e sobre quem somos realmente nessa dinâmica terráquea, espacial e planetária tão abstrata. Caminhamos a trilha menos trilhada e abrimos caminho em meio a matas densas para que outros possam caminhar com mais leveza depois de nós.


Sentimo-nos constantemente conectados com uma complexidade invisível muito rica. Um verdadeiro Google de informação etérea de tudo aquilo que já foi experimentado e descoberto aqui na Terra que podemos acessar através de uma canal de consciência mais aberto. Desenvolvemos nossa intuição e nossos clarisentidos que possibilitam essa maior conexão dimensional com mundos outros. Ouvimos. Com muito mais do que nossos ouvidos. Sentimos com muito mais que nossa pele. Vemos com muito mais que nossos olhos. Simplesmente sabemos o que precisamos saber.


Nossos professores são muitos. Na Terra tudo ensina pra quem se abre pra aprender. Eu aprendo com as árvores, com as ervas, com as pedras, com os rios, com o mar, com a lua, com a alma que me habita, com as pessoas que chegam pra me refletir, com as mensagens sussurradas em meus ouvidos, com aqueles que já trilharam o caminho vermelho antes de mim. Sou iniciada por tudo aquilo que me machucou, que me roubou, que me abusou, me abandonou, me invadiu, me desrespeitou. Sou constantemente colocada à prova e a lição mal aprendida será inevitavelmente repetida. Tudo é um teste do meu preparo para avançar de fase nesse Jogo Sagrado da Vida. Nasci livre e onde estou hoje dentro e fora é sempre uma escolha minha em algum nível.


Sentamos em cerimônia com a comunidade com quem compartilhamos com respeito pelas diferenças. Sabemos que a diversidade é lei da vida e por isso está tão presente em todo reino natural e animal. Honramos as diversas experiências humanas como perfeitas pro aprendizado necessário de cada alma nessa teia interdependente que se harmoniza e se equilibra dentro da diversidade da vida. Celebramos juntos os ritos de passagem na jornada do herói de cada ser e marcamos o inconsciente animal e espiritual com nossos rituais que auxiliam na realização da missão sagrada que cada um de nós vem realizar aqui na Terra. E na compreensão de quem somos à níveis mais profundos. Certamente, não estamos aqui à passeio.

Discernimos o que é real do que é ilusório à partir da observação das dinâmicas originais do planeta: as que ocorrem na natureza. No instinto dos animais e nas dinâmicas coletivas nas florestas encontramos as respostas a todas às perguntas via reflexo. Podemos perceber que a vida orgânica está sempre respondendo às nossas questões silenciosas quando afiamos nosso canal receptivo e nosso olhar atento ao simbólico.


As práticas de cura são tão variadas quanto a complexidade que sentimos dentro de nós e observamos ao nosso redor. Nas muitas vertentes do xamanismo ao redor do mundo, são também utilizadas as mais distintas ferramentas para se atingir o conhecido estado de transe que possibilita que o xamã caminhe no entre mundo e de lá volte com tesouros necessários para sua comunidade e aqueles que foi chamado para curar. Utilizam-se tambores, ritos ao redor do fogo sagrado, protocolos de comunicação com entidades e espíritos ajudantes, jornadas xamânicas meditativas, práticas de respiração, processos de privação (de comida, de luz, de sono), exercícios físicos, silêncio interior, consumo de plantas de poder, dança, canto, arte, canalização, visão espiritual, etc. entre tantos métodos de acesso ao astral. No astral encontra-se a nossa programação – assim como um software é programado na linguagem das máquinas (html, c++, java), nós somos programados na linguagem metafórica do inconsciente (da alma). O xamã é o programador, o hacker, que acessa esse código armazenado no astral e busca solucionar os possíveis glitches que estão gerando a desarmonia. No xamanismo, doença é sempre sinônimo de desequilíbrio.

O xamanismo passou milhares de anos sendo transmitido de forma oral de pai pra filho dentre povos considerados “primitivos” e comunidades bastante ocultas. Muitos já foram mortos e presos por possuir e transmitir esse conhecimento. Se essa prática hoje se espalha por um mundo doente que precisa da cura que o xamanismo proporciona é pelo esforço individual daqueles poucos que passaram séculos protegendo e transmitindo esse conhecimento. É uma prática muito sagrada que merece um enorme respeito e um cuidado meticuloso ao ser ensinada. Aqui honro a todos esses guardiões que possibilitaram que hoje o mundo viva uma expansão sem igual dessa espiritualidade que nos recorda quem somos à nível original, visceral, animal e terráqueo. Ele nos reconecta com a Terra, a natureza e seu espírito misterioso e sagrado. Quando nos reconectamos com a natureza, nos reconectamos com nós mesmos pois nunca deixamos de ser parte dela. Apenas esquecemos.


O xamanismo é a pílula vermelha que nos reconecta com a teia orgânica da vida e nos tira da matriz artificial da Matrix de ilusões do ego que nossa civilização decadente instala em nossas programações internas. Ele nos recorda de onde viemos pois é só desse lugar que poderemos saber para onde vamos.

A bibliografia sobre o assunto é ampla e abundante para quem deseja aprofundar. Esse é um conhecimento bastante complexo e variado, existem diversas linhagens de crenças e práticas muito diferentes e todas igualmente válidas e dignas de respeito e celebração. Nesse breve texto ofereço apenas uma pincelada breve do básico filosófico para sustentar teoricamente o DAY SPA Xamânico que embora se aprofunde em algumas ferramentas de cura e nos valores dessa prática milenar, será através da leveza que acessaremos o profundo nessa experiência.

What the F is my niche?

This social media activation has been fascinating me for years. I am a Social Communications Bachelor and i’ve always loved to learn about different strategies people use to grow their audience, to share their message and become noticeable online. 

I’ve always wanted to do it my way. Like everything else in my life. I want to find a way that works for me.

I’ve been reading and studying a lot of different marketing strategies for the past few years and I have finally decided to take it seriously. From day 1 everything I had planned changed. I realized that there is a general skeleton of a process that does serve all.

What has always attracted me to this work is the amount of inner work it takes to be successful at it. It’s a life’s journey. I strongly believe that my profile really is an energetic extension of myself and it will reflect what you need to work on before you grow further. 

Just the other day I danced and got super inspired before I posted and I gained over 12 likes in a second. I’m just starting a brand new profile, 12 likes is a lot! Then, another post came from an impatience with the slow dripping process that is growing on social media and crickets. The energy behind a post matters more than what I post! Isn’t that magical and amazing?

I don’t know about you but I love inner work and personal healing so this seems like a perfect match. I also love freedom, working in my own time and making money being who I am and teaching what I know. So I feel super pumped to start this social media activation. 

I receive so much from the people I follow. They give me so much cool information, examples, lifestyle tips and knowledge! I would love to give the same for those that follow me.The thing is, they are very defined. They know very well who they are and they have managed to put themselves into words.

That’s my first challenge. I need to define my niche. I need to define myself. The thing is I live quite an alternative and unique lifestyle which is a plus in the social media biz but first I need to learn how to express that, give it shape. Are people that want to reconnect to nature a niche? Are people that want to use travel as a healing strategy a niche? Is intuitive travel even a thing?

And the more I think about it, the more I have to deepen into myself to see what I can shape out of what I know. It’s an internal organization process. Requires some brainstorming too. Or else, every day I want to post something different than the other. 

But it has also dawned on me that this beginning (i’ve been doing it for one week) might be sort of an unorganized purge of information. Just let it all out. Whatever comes, let it flow. That way I can start by just observing myself. Without judgement, just letting me be me online so that through my starting posts I can start to organize what is coming out into a shape and then define a niche.

I know where I want to get, now I need to define the brick by brick way to get there. Love it. Love journeys, love processes, love to see what happens in time.

Sharing My Life

After 4 years travelling deep into the ancient forests of Africa, the darkness of the United States, the tough love of Brazil and the truth of Mozambique, I’m ready to open up a bit of my journey for others to follow. I have accumulated enough knowledge and healed myself through a decade of inner work and now it’s time to start communicating more, opening up to the world through the internet.

It feels strange though. I’ve been on a deep solo mission for so long now that I don’t even remember what it feels like to be public. I’ve started a profile on Instagram (@livia.soultravel) and immediately started reflecting on what it means to share myself with the world? What is it that I even want to share? How do I invite people into my life and let them know what I’m living on a daily basis? Why is my life worthy of being shared?

Magic is so private. Containing my energy to create and manifest the life that I want is always challenged by sharing it with others. How can I keep my magic strong and still share myself with the world? How will my energy field react to this opening? How can I keep being magical as I become public? What levels of magic are shareable?

In this life, I’ve learned most of what I know though trial and error. I make mistakes and learn from them. I know that the journey with social media will not be different. I guess I’ll just have to learn how to make mistakes publicly and learn with them publicly too in order to learn it’s magical ways. 

Everything in my life is magical and if my soul is being called to start this journey on social media, I am sure there is magic to learn there too. How many influencers speak about this magic. It fascinates me! I’ve been silently observing, studying and taking different online containers in preparation to this moment where I take on this challenge. I’ve imagined myself doing it for years but never felt quite ready. 

Now something has shifted. After the intense shift of 2020, this door has opened and I’m embarking on this journey together with many other women that are doing such amazing and beautiful work in the online realms. That’s what most attracts me to this work: it’s absolutely beautiful. It feels like the frontlines of the global transition. So many light workers doing deep activations and igniting flames in so many people around the world.

I’m sure that there’s darkness to it as well, we are on planet earth and duality will always be there. I just don’t focus on it. I allow it to be what it is.

This reflection has taken me deep though. Yesterday I started journaling to understand why I want to do this and what I want to say. What is my message to the world?

As I put the pen on paper, a stream of questions began pouring down: 

Why speak? Why challenge the current paradigm? Why be who I am? Why let people know? Why give them my time? Why do my thoughts matter? What can I do for my followers? Why heal? Why love? Why enjoy it? Why be free? Why make it happen? Why have purpose? Why pray? Why magic? Why be happy? Why be safe? Why be sure? Why live? Why have a soul? Why choose light? Why talk to trees? Why live better? Why let go? Why heal? Why eat? Why think? Why write? Why express? Why swim? Why revolution? Why elements? 

Why? Why? Why?   

The reflection brought me deeper than I initially imagined. Why do we do all that we do? Why do we make such an effort for anything at all? Why do we get involved with certain things in life? What moves us to anything in life?

I waited for the answer.

And it came at night, during Melanie Ann Layer’s mastercall on social media: Because I exist. 

It’s deep, can you feel it? 

I exist. And sharing myself with the world is yet another way of existing, of letting people know of my existence. I am real, I am here. Hi! 

Everything we do, we do to exist. This process is a powerful way to mark a territory on the planet. Hey, welcome, this is me and this is my space to express myself. 

I had never tripped about existence, without realizing that it is the driving force of everything. 

I exist.

a cobrança da competição

Queria eu nunca ter tido um pensamento competitivo na minha vida! Mas, pelo contrário, sempre tive sede de competição. Desde a relação com a minha irmã, amigas, profissional… Passei anos competindo internamente com todas as pessoas ao meu redor. Me comparando, julgando, desvalorizando. Sempre achava que os outros eram melhores que eu mas que eu grande dia eu sairia vencedora dessa corrida.

Eis que, a vitória estava logo ali, na minha frente. Finalmente era minha vez.

O que aconteceu? Perdi.

Energeticamente, a competição estava presente para me sabotar.

Nossas relações são muito mais complexas do que imaginamos. Sustentamos um campo energético coletivo com as pessoas que já nos relacionamos de alguma forma. Pode ser mais ou menos profunda – ligações emocionais mas as energias que já passaram pelas nossas vidas, parecem ficar ali, num campo mais sutil.

Algumas dessas relações são boas! Nos sustentam, apoiam, preenchem de amor, coragem e força para seguir adiante. Outras nem tanto… Nos desejam ver perder, nos sabotam, preenchem de jatos de inveja, energia destrutiva, posse, controle, etc.

A sensação é que cada vez que sentimos competição perante alguém, nos conectamos com essa pessoa de uma forma diferente. Uma forma mais negativa – perde / ganha. Superior / Inferior. É como se marcasse um encontro no futuro para ver quem foi o melhor. E, as energias estarão nos campos energéticos uns dos outros, aguardando esse momento. Essa cobrança de chegada ao fim da corrida para ver quem foi melhor.

Se eu tivesse tido mais consciência ao crescer, teria me despido de toda e qualquer competição. Ao contrário, teria desejado sempre o melhor pro outro. A mais feliz, abundante e alegre vida que cada um possa ter. Porque assim, teria sempre um registro energético positivo nas minhas relações. Sem jamais ter que lidar com cobranças ou comparações no fim da estrada.

Quanto mais positivas são as nossas relações, mais positivo é esse campo de força que nos sustenta no sutil.

Desfaça-se de toda e qualquer competição. O que é seu, é seu direito divino viver e vai chegar na hora certa. Não queira sustentar relações que querem vencer você no seu campo energético. Não queira chegar no fim da linha e ser inundado de negatividade de todos aqueles com que você mesma escolheu competir quando estava ainda muito inconsciente de qualquer dinâmica energética.

Sou grata por essa perda. Por tudo que tenho aprendido com ela. E, certamente, limpar meu campo energético de relações sabotadoras tem sido um grande aprendizado que eu não teria tido se não tivesse passado por isso. Perdoe, se desculpe, corte relações e deixe ir. Fique feliz pelo o que os outros têm, pelo que eles conseguiram conquistar, pela vida que escolheram para eles próprios. Fique feliz pela habilidade de estar na matéria de cada um, tenha compaixão de compreender de onde vem cada um, sem julgar os rumos que trilharam à partir desse lugar de início. A sua vida não precisa ser melhor ou pior que a de ninguém. Ela é apenas a sua vida, perfeita para você!

Eu aprendi a querer apenas aquilo que é meu. E amar aquilo que é meu por mais diferente, estranho, fora dos padrões que isso seja. Precisamos amar a nós mesmos antes de tudo, como somos! Sem mudar, sem curar, sem forçar um encaixe. Se é a minha vida, eu aceito. Se é o meu caminho, a minha personalidade, a minha sombra, então eu aceito. E que o outro aceite o que é dele, sem precisar querer o que é meu.

Se todos realmente acreditássemos que somos um pequeno pedaço de um enorme quebra cabeça e que cada um tem exatamente o que precisa ter para exercer sua função nesse coletivo, as coisas seriam muito mais calmas, pacíficas e compassivas. Sairíamos dessa competição acirrada – um dos valores máximos do capital – e entraríamos em um plano muito menos do querer e muito mais do ser.

É interessante olhar pra dentro e perceber que ações vem de um desejo genuíno de viver a própria vida e que impulsos vem da vontade de vencer os outros. Começar a separar essas energias é muito importante para se alinhar com seu propósito divino ao invés de conceitos materiais de vitória.

E assim vamos. Tentando se reestruturar para ir atrás apenas do que é meu. Com um campo energético limpo da competições passadas. Deixo ir. Vão embora. Já não tenho mais interesse algum em ser mais ou menos do que vocês. Só quero ser eu. E peço perdão por todos os momentos que quis algo além disso.

go fix it!

Errar é humano. Às vezes cometemos alguns erros e nos envergonhamos… Mas não tem isso não. Na perfeição do projeto divino, erros também são perfeitos. Quando aprendi sobre consertar meus erros, foi muito maravilhoso! Porque eu percebia que o ato de consertá-los, criava novas oportunidades de acerto ainda maiores!

Ter humildade para pedir desculpas, fortaleceu algumas relações.

Voltar atrás em um preço dado com falta de compaixão, me trouxe mais clientes.

Olhar para o erro como uma oportunidade, é o melhor que podemos fazer sempre! Sempre tem uma lição preciosa e, por incrível que pareça, uma outra oportunidade que se abre se tomamos as atitudes para consertá-los ao invés de nos dar por vencidos ou deixar que o orgulho vença e deixamos ir o que realmente queríamos.

Errar é sempre uma lição de humildade – momentos que eu gosto de chamar de ego break. Quebrar o ego. Errar nos faz mais inocentes, mais puros, mais pé no chão. Dependendo do erro, muda a forma de ver a vida completamente. Quanto mais erramos, mais sabemos!

Então, se você errou, antes de jogar tudo fora, antes de desistir completamente – sempre, sempre, tente consertar. (Se aquilo era importante pra você, claro.) Porque no ato de consertar, abrem-se portas. Fortalecem-se intenções. Cria-se mais força e clareza no caminhar.

aterrar

Nenhum processo é único. Somos todos conectados. Aqueles que estão caminhando no espiritual há algum tempinho normalmente estão bem alinhados, cada um experimentando a versão do aprendizado do momento.

Este sendo disciplina, perseverança e aterramento. Trazer pra matéria tudo que se atingiu internamente até agora. Colocar ideias, planos, textos, videos, projetos pra fora, pra Terra, pro Planeta, pro coletivo.

Usar as leis da matéria, o tempo de aprendizado, tempo de trabalho, os instrumentos, aperfeiçoar a técnica, estudar, aprender para colocar pra fora o que já é real em espírito. Tudo nasce na energia primeiro.

Além disso, estar aterrado é a maior proteção que podemos ter. Quando estamos firmes na matéria, ficamos menos vulneráveis para ataques ou roubos energéticos. Por isso é importante sempre cuidar do corpo, dos alimentos, do seu ganhar dinheiro (energia materializada). Importante cuidar da casa onde se vive e fazer as mudanças necessárias caso esse ambiente não seja o ideal para sua criação, aterragem.

Quando estamos onde não queremos estar ficamos bastante desaterrados. Mandamos a energia pro passado, futuro, outro país, qualquer lugar menos onde estamos.

Primeiro chakra é raíz. Segurança. Alimento. Corpo. Casa. Sobrevivência básica. Foco nesse chakra!