Mas a verdade é que você tem muito também.
Nós nascemos em um sistema que nos encoraja a sempre almejar o do outro, a nos comparar, a competir e que prega que existe uma receita única para a felicidade.
E ficamos meio presos nesse looping de “tem que ser justo”. O justo sendo igual pra todos.
Mas na Terra, nem uma árvore ou pedra é igual a outra. Essa justiça igualitária é alien, um conceito de outro planeta. Aqui é a terra da individualidade complementar. Cada um tem seu brilho único.
Nossos olhos ficam presos no que nos dizem que é valioso e não conseguimos ver o valor imenso do que temos dentro de nós. Sem conseguir valorizar o que temos dentro, não conseguimos jamais valorizar o que temos fora e assim ficamos reféns da escassez. De olho no do outro.
Todos temos exatamente o que precisamos dentro e ao redor. É a compreensão do porque precisamos do que temos que nos falta.
É esse o trabalho do arqueólogo do espírito: desenterrar os tesouros que estão lá dentro e descobrir o motivo (a missão) de estarem ali.
A verdadeira felicidade é viver seu propósito na Terra. Seja qual for. A alma se realiza somente dessa forma. A falsa felicidade é tudo aquilo que buscamos para suprir o vazio de não estar vivendo nosso propósito único, distinto, inigual, incomparavél, individual.
E todos temos o que precisamos para isso. Não se pode comparar jamais o ter do outro já que não existem duas missões iguais.
No nosso ter se esconde o nosso ser. Querer ter o do outro é querer ser o outro. E não querer ser quem se é é o maior sinal de que é preciso mergulhar em um processo de cura interior.
Processo esse que te levará em uma grande aventura, uma escavação arqueológica de grandes descobertas dos maiores tesouros da Terra: o amor próprio.
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